domingo, 23 de junho de 2013
E quanto a amar, amar-se-ia mais do que nunca
"Pode-se às vezes encontrar de novo uma criatura, mas não abolir o tempo. Até o dia imprevisto, e triste como uma noite, em que já não se procura a essa jovem, nem a qualquer outra, e em que encontrá-la chegaria até a assustar-nos. Pois já não nos sentimos com suficientes atrativos para agradar, nem com forças para amar. Não que a gente esteja, está visto, no sentido próprio do termo, impotente. E quanto a amar, amar-se-ia mais do que nunca. Mas sente-se que é uma empresa demasiado grande para o pouco de forças que nos restam."
(Marcel Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 4 - Sodoma e Gomorra. Tradução de Mario Quintana. Ed. Globo, p. 225)
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É exatamente isso. Mas não era Proust quem deveria saber.
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