Essa sempre foi a maneira com a qual lidava com isso, ou então trabalhando compulsivamente, ou era compulsivo em tudo - exagerando a alegria, que virava euforia, exagerando a dor, que virava sofrimento, exagerando a solidão, que virava isolamento, exagerando o medo, que virava pânico, ou exagerando a desconfiança que virava paranoia.
Renato Russo in: Só por hoje e para sempre. Companhia Das Letras, p. 73.
domingo, 26 de julho de 2015
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