sábado, 3 de maio de 2014
(...) como se aquele adeus fosse uma despedida como tantas e dia seguinte tornassem a se ver e no entanto nunca mais a verá, a negra antiga e tenebrosa Milão está prestes a capturá-la e devorá-la, ela sumirá no labirinto, por alguns instantes o seu sorriso travesso ficará espelhado na poeta de vidro, depois na convulsiva multidão que se acotovela no corredor o perfil de sua nuca perder-se-á em meio a um distante som de rock, entre ele e Laide haverá uma distância infinita, planícies, mares e montanhas, além da cortina de silêncio e de escuridão. (...) O jogo acabou, é o acerto de contas. As portas que se fecham, a solidão, o vazio, o deserto, os mudos soluços que ninguém ouvirá. Você chegou ao porto, homem idiota, que pensava ser sabe-se lá o quê.
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