(...) mas naquele momento fiz de tudo para que ela não percebesse que eu estava dormindo bem no meio da tarde, isso nem pensar, seria como um pecado da minha parte ou uma afronta àquele instante excepcional, ou ela teria pensado algo que eu queria justamente que ela ignorasse e, não, a minha vida não se tornara um sono contínuo e eu não passava o tempo inteiro deitado e jazendo em mim mesmo desde que ela me abandonou; ao contrário, eu vivia uma festa permanente e estava em plena forma e cada instante era um mar de rosas e, ora, o que ela pensava afinal?
Grégoire Bouillier in: O convidado surpresa. Cosac Naify, p. 7.
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terça-feira, 29 de abril de 2014
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