"A mesma coisa que o eterno: "Você verá quando eu deixar de amá-lo", tão verdadeiro e tão absurdo, pois de fato obteríamos muito se não amássemos mais, porém não nos preocuparíamos em obtê-lo. Exatamente a mesma coisa. Se a mulher que tornamos a ver quando já não a amamos, nos diz tudo, é porque, realmente, não é mais ela, ou não somos mais nós: a pessoa que amava já não existe. Por aí também a morte passou, tornando tudo fácil e tudo inútil."
(Proust in: Em busca do tempo perdido vol. 5 - A Fugitiva. Tradução de Carlos Drummond de Andrade. Ed. Globo, p.145)
Imagem: Blue Valentine
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quarta-feira, 26 de março de 2014
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