quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

como as bonecas japonesas

"(...) aliás, os amantes na Recherche estão condenados a amar ainda mais e sempre: são um pouco como essas bonecas japonesas que jogadas no chão nunca perdem o seu prumo e que trazem na mão um versinho dizendo "que a vida é assim mesmo, cair sete vezes e levantar oito")."

(José Maria Cançado in: Proust - As intermitências do coração e outros ensaios. Ed. UFMG, p.78)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


Dino Buzzati in: Un amor. Ed. Nova Fronteira, p.147.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

para não

"Por que raio se armava aquele infeliz em professor? E se ela não estivesse disposta a aprender nada do que ele pretendia ensinar-lhe?
Era forte, sim. E por isso fora posta em pausa. Para não atrapalhar um fraco.(...) Para que o amor não exista."

(Inês Pedrosa in: Dentro de ti ver o mar)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

no canto



Proust in: No caminho de Swann.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Da arte


André Maurois in: De Proust a Camus. Ed. Nova Fronteira.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

nem um átomo


Proust in: No caminho de Swann.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

...


"Assim achava Swann, naquela censura que Odette lhe fazia, como que uma prova de interesse, talvez de amor; e, com efeito, dava-lhe agora tão poucas provas de amor que ele era obrigado a considerar como tais as proibições que ela lhe fazia de uma coisa ou outra".

(Proust in: No Caminho de Swann. Tradução de Mario Quintana, Ed. Globo, p. 309)

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

do inútil


"- Tente nadar de costas - disse.
- Já tentei umas cem vezes, é inútil, há coisas que não dá.
- Mesmo assim, tente, quero que você aprenda.
- Há coisas que a gente não aprende nunca, é inútil."

(Marguerite Duras in: Os pequenos cavalos de Tarquínia. Ed. Guanabara, p. 194)

Imagem: Edward Steichen

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

inoperável


"E aquela doença que era o amor de Swann de tal modo se multiplicara, estava tão estreitamente ligada a todos os hábitos de Swann, a todos os seus atos, a seu pensamento, a sua saúde, a seu sono, a sua vida, até ao que ele desejava após a morte, era de tal sorte um só todo com ele, que não lho poderiam arrancar sem o destruir quase por completo: como de diz em cirurgia, o seu amor não era mais operável".

(Proust in: O tempo redescoberto. Tradução de Lúcia Miguel Pereira. Ed. Globo, p. 298)

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sábado, 16 de novembro de 2013

mais que reviver, narrar é reinventar

A memória (...) faz crer que narrar é recordar. A presentificação de momentos do passado aprofunda essa concepção, demonstrando que, mais que recordar, narrar é reviver. Todavia, a memória não é pura. Elementos ficcionais recriam as lembranças, e o passado evocado e revivido banha-se na imaginação. Mais que recordar, portanto, mais que reviver, narrar é reinventar.

Andréa Correa Paraiso in: Marguerite Duras e os possíveis da escritura: a incansável busca. Ed. Unesp, p. 137.

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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

demolir o equilíbrio dele com uma avalanche de beijos


Na ideia do amor, a que podia agarrar-se através das expressões "equilíbrio emocional" e "entre nós". Acreditara poder demolir o equilíbrio dele com uma avalanche de beijos. Como se fosse possível fazer com que ele morresse e ressuscitasse com uma alma transparente, pronta para a receber. Sabia que não há almas imaculadas, isoladas dos genes, do sangue, de uma história.

Inês Pedrosa in: Dentro de ti ver o mar.

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terça-feira, 12 de novembro de 2013

De novo...



O perfil é esse: https://www.facebook.com/profile.php?id=100007048057805

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Mas já a noite chega e o impede

"Eu vivera como o pintor galga a encosta que penetra um lago, cuja vista lhe é vedada por uma cortina de rochedos e árvores. Por uma brecha, divisa-o afinal, tem-no todo sob os olhos, toma dos pincéis. Mas já a noite chega e o impede de pintar, a noite após a qual não haverá dia!"

(Proust in: O tempo redescoberto. Tradução de Lúcia Miguel Pereira. Ed. Globo, p. 281)

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

BookCrossing Blogueiro


Vamos libertar um livro?

De 08 a 16 de novembro, blogs vão espalhar livros para serem encontrados por aí.

Infos aqui:

http://luzdeluma.blogspot.com.br/search/label/Bookcrossing

E aqui:

https://www.facebook.com/events/211195232394656/?source=1Crossing Blogueiro

Vou participar ;)

Vanessa

sem coquetismo lascivo


Dino Buzzati in: Um amor.

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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

da elegância


"- (...) A elegância excessiva torna os homens efeminados. Tenho um amigo que costuma dizer-me que se eu encontrar um homem de mais de quarenta sem barriga é porque é gay. E eu tenho verificado que sim."

(Inês Pedrosa in: Dentro de ti ver o mar)

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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

do fascínio

"(...) estava fascinado por ela e causar fascínio era a mais arrebatadora das modalidades de poder."

(Inês Pedrosa in: Dentro de ti ver o mar. Ed. Alfaguara)

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

não valia nada, não acrescentava nada


"Rosa não queria entender a desistência como forma de amor. Se o amor existia tanto na coragem como na cobardia, na entrega como na abstinência, na palavra como no silêncio, não valia nada, não acrescentava nada, acabava por ser um elemento neutro."

(Inês Pedrosa in: Dentro de ti ver o mar)

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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

da alma


Nelson Rodrigues

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

do silêncio

"Preferiu o silêncio. Era isso o que acima de tudo os unia, um silêncio rumoroso como o das lixeiras onde os mendigos vasculhavam a sobrevivência."

(Inês Pedrosa in: Dentro de ti ver o mar. Ed. Alfaguara)

Imagem: Hopper.

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terça-feira, 22 de outubro de 2013

do tédio

"Aquilo era uma espécie de equilibrismo sem rede, um rasgo na loucura que iluminava de repente todas as coisas.
- Prefiro sofrer a aborrecer-me. Nunca me aborreço, sabes como é? Às vezes até me canso do meu entusiasmo... (...) Gosto mais disso do que de uma vida de nada, percebes?
O tédio embaciava-a."

(Inês Pedrosa in: Dentro de ti ver o mar. Ed. Alfaguara)

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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

para tornar suportável o vagaroso pingar dos dias

"(...) depressa desistiu disso, porque Gabriel a castigava de imediato com acusações de intolerância e com ausências ainda mais prolongadas.
- Estás a precisar de uma pausa, dizia.
Rosa entristecia como as árvores no inverno; durante dias seguidos não comia nem saía da cama, ligava o rádio e ouvia sinfonias, tentava esquecer-se de que existia para tornar suportável o vagaroso pingar dos dias."

(Inês Pedrosa in: Dentro de ti ver o mar. Ed. Alfaguara)

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sábado, 19 de outubro de 2013

das palavras


"Assombram-me e tocam-me muitas palavras, ouvidas e escritas, diariamente. É duro ser-se tão sensível a uma palavra ou a ausência dela, mas também é isso que nos permite entrar dentro da alma dos outros."

(Inês Pedrosa in: Dentro de ti ver o mar. Ed. Alfaguara)

Imagem: Ada Thilén

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

o inacessível das palavras

"Chegaste, e desde logo foi verão.
Teresa ainda não sabe se é um bom livro. Jamais saberá. Jamais terá critérios para avaliar aquilo que ela mesma escreve, Mas tampouco se deixará oscilar demais com o que os outros dirão. Isso porque suas próprias palavras ficam, para ela, num lugar um tanto quanto inacessível. Teresa dificilmente será uma boa leitora de Teresa."


(Adriana Lisboa in: Um beijo de colombina)

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

da doença - Proust


"E de fato, chegara o amor de Swann a esse estado em que o médico e, em certas afecções, o cirurgião mais audacioso, se perguntam se privar um doente de seu vício, ou tirar-lhe o seu mal, será ainda razoável ou mesmo possível."

(Proust in: No Caminho de Swann. Tradução de Mario Quintana, Ed. Globo, p. 297)

Imagem: Un amour de Swann.

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

refúgio da escrita


"Quando você passa por um período de infelicidade, um caso de amor terminado, a morte de alguém que ama, ou outra desordem na sua vida, então não existe refúgio a não ser escrever."

(As entrevistas da Paris Review Volume 2. Tennessee Williams. Ed. Companhia das Letras, p. 158)

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terça-feira, 15 de outubro de 2013

devoção

Será que ela chegou a me amar um pouco naqueles dois anos? Nunca disse isso, naturalmente, porque seria uma demonstração de fraqueza que ela jamais se perdoaria, nem me perdoaria. Mas creio que chegou à se acostumar com a minha devoção, a sentir-se adulada pelo amor que eu despejava sobre ela com fartura, mais do que se atrevia a confessar a si mesma.

Mario Vargas Llosa in: Travessuras da menina má. Ed. Alfaguara, p.106.

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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

do verbo


Adriana Lisboa in: Hanói. Ed. Alfaguara, p. 186.

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terça-feira, 8 de outubro de 2013

tão raramente


"(...) nossos próprios erros e ridículos raramente nos tornando, ainda quando os reconhecemos, mais indulgentes aos alheios."

(Proust in: O tempo redescoberto. Tradução de Lúcia Miguel Pereira. Ed. Globo, p. 261)

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

surpreendente


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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

é isso?

"É isso o amor. Manter a ternura pelo mesmo homem, embora se deseje outros a momentos diferentes"

Pepetela in: Mayombe.

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

meus

"Nada me importava. Nem mesmo que estivesse enfeitiçada por aquele japonês. O que me apavorava era a ideia de que (...) acabasse destroçada a tiros ou encarcerada numa prisão africana. Mas eu moveria céus e terras para resgatá-la. Porque (...) a cada dia a amava mais. E sempre a amaria, por mais que me traísse por mil fukudas, porque ela era a mulherzinha mais delicada e mais bonita da criação: minha rainha, minha princesinha, minha torturadora, minha mentirosinha (...) meu único amor."

Mario Vargas Llosa in: Travessuras da menina má. Ed. Alfaguara, p.142-143.

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terça-feira, 1 de outubro de 2013

não


"Não se pode morrer em vida, não se pode desistir de amar, de criar. Não se pode: é pecado, é proibido - verbotten, não é assim em German? Não é possível adiar a vida". (Caio F.)

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

como era mesmo o nome?


"Feliz talvez ainda não. Mas tenho assim... aquela coisa... como era mesmo o nome? Aquela coisa antiga, que fazia a gente esperar que tudo desse certo, sabe qual?"

(Caio F.)

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domingo, 22 de setembro de 2013

Lawrence Durrel, Ed. Ediouro.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

e então, como seria?


(Adriana Lisboa in: Hanói. Ed. Alfaguara, p.199)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

sim, acredite


(JM Coetzee in: Diário de um ano ruim. Companhia das Letras, p. 165)

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

tanta


"Desde o começo de minha vida, eu não tive tanta fome, nem tanta sede, nem tanta vontade de uma mulher."

(Marguerite Duras in: Barragem contra o pacífico. Ed. ARX, p. 265)

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

"O que tem me mantido vivo hoje é a ilusão ou a esperança dessa coisa "esse lugar confuso", o Amor um dia".

(Caio F.)

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Caio


Hoje é aniversário do Caio F.

"Não escrevo senão sobre o que conheço profundamente. Meus livros me perseguem durante muito tempo. Nunca tive nada a não ser a bagagem de minhas experiências."

(ABREU, Caio Fernando. Caio 3D: o essencial da década de 1990. Rio de Janeiro: AGIR, 2005)

Entrevista ao Jornal da Tarde, de São Paulo, com o título: “Caio Fernando Abreu só pensa em escrever”. Conduzida pelo jornalista Wálmaro Paz e publicada em 11 de outubro de 1994.

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terça-feira, 10 de setembro de 2013

do olhar

"De mãos nos quadris, olha como não olha a ninguém mais, como olham as mães e também as amantes, o objeto do seu amor e da sua inquietação."

(Marguerite Duras in: Dias inteiros nas árvores. Ed. Guanabara, p. 122)

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

a não ser da arte


"Assim aquele encontro, insensivelmente, cessava para o homem de ser um evento do seu espírito e tendia a tornar-se um evento da sua vida. Ele deixara de vê-lo como espectador difícil que exige a perfeição, pois não se pode esperar tal perfeição a não ser da arte."

(Marguerite Duras in: Dias inteiros nas árvores. Ed. Guanabara, p. 140)

Imagem: Alex Mazurov

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domingo, 8 de setembro de 2013

o alívio de um ato de fé


"Aquilo exauria o pensamento de Swann, o qual, passando a mão pelos olhos, exclamava: "Seja o que deus quiser", como aqueles que, depois de escarniçar-se em abarcar o problema da realidade do mundo exterior ou da imortalidade da alma, concedem ao cérebro cansado o alívio de um ato de fé."

(Proust in: No Caminho de Swann. Tradução de Mario Quintana, Ed. Globo, p. 286)

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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

leão, serpente


"E a ideia de cessação do sofrimento é ainda mais insuportável do que o próprio sofrimento. "O leão de meu amor estremecia frente à serpente do esquecimento".

(Samuel Beckett in Proust. Ed. Cosac & Naif, p. 63)

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

do esquecimento


"A espera se torna fixa. (...) A paz: noite profunda. Será também o começo do esquecimento."

(Marguerite Duras in: Cadernos da guerra e outros textos. Ed. Estação Liberdade, p. 205)

Imagem: Yale Joel

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domingo, 1 de setembro de 2013

Desejos de setembro


Quando pensava em parar, o telefone tocou. Então uma voz que eu não ouvia há muito muito tempo, tanto tempo que quase não a reconheci (mas como poderia esquecê-la?), uma voz amorosa falou meu nome, uma voz quente repetiu que sentia uma saudade enorme, uma falta insuportável, e que queria voltar, pediu, para irmos às ilhas gregas como tínhamos combinado naquela noite. Se podia voltar, insistiu, para sermos felizes juntos. Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim, e aquela voz repetiu e repetia que me queria desta vez ainda mais, de um jeito melhor e para sempre agora. Os passaportes estavam prontos, nos encontraríamos no aeroporto: São Paulo/Roma/Atenas, depois Poros, Tinos, Delos, Patmos, Cíclades. Leve seu livro, disse. Não esqueça suas partituras, falei. Olhei em volta, a empregada tinha colocado para tocar A sagração da primavera, minha mala estava feita. Peguei os originais, a gabardine, o chapéu e a mala. Então desci para a limusine que me esperava e embarquei rumo a.

(Caio F. in: Pequenas epifanias. Quando setembro vier ::crônica::)

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A falta de


"- Compreendo.
- É tarde demais - gemia ela.
- Eu não respondia. Ela esperava um minuto, mas nesse caso eu não podia responder.
- Perdi minha vida. - Deixava passar um tempo e acrescentava: ele nunca veio...
Essa falta a devorava. A falta daquele que nunca viera."

(Marguerite Duras in: Dias inteiros nas árvores. Ed. Guanabara, p. 79)

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

da felicidade


"A felicidade não era ruidosa nem saía em capa de revista."

(Adriana Lisboa in: Hanói. Ed. Alfaguara, p. 196)

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

não porque seja verdadeira, mas porque sentimos prazer em dizê-la

"Pois bem - acrescentava ele com essa leve emoção que experimentamos quando, mesmo sem o notar, dizemos uma coisa e a escutamos através de nossa própria voz como se não viesse de nós mesmos..."

(Proust in: No Caminho de Swann. Tradução de Mario Quintana, ed. Globo, p. 243)

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