"Cercada por seus filósofos, Justine lembra um inválido cercado de remédios - cápsulas vazias, garrafas e seringas. "Beije-a", diz Arnauti, "e perceberá que seus olhos não se fecham, mas ficam ainda mais abertos, com um ar crescente de dúvida e loucura. De tão desperta, a mente torna parcial qualquer dádiva do corpo - um pânico que responderia apenas a uma
curette. À noite, escuta-se o seu cérebro tiquetaqueando como um despertador barato."
(Lawrence Durrel in: O quarteto de Alexandria - Justine. Ed. Ediouro: 2006, p. 129)
http://vemcaluisa.blogspot.com.br/
http://www.facebook.com/vencaluisa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
So if you have something to say, say it to me now