"Fazia as coisas pela metade, para tê-las feito, e não dava certo. Sinto muito ter sido assim, regulamentar mas jamais satisfeita. Sempre me encontrei no fim dos verões como uma tonta que não entende o que aconteceu mas entende que agora é tarde para vivê-lo. (...) o mar em
O verão de 80 é o que não vivi.
É o que me aconteceu e eu não vivi, é o que pus num livro porque eu não teria tido condições de vivê-lo. Sempre essa passagem do tempo em minha vida inteira. Em toda a extensão da minha vida."
(Marguerite Duras in: A vida material. Ed. Globo, p. 10)
Droga ser assim...
ResponderExcluiro tal medo de tocar a vida... talvez.
O tempo só passa quando temos um ponto que marca que ele já se foi... Grande abraço
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