“Luísa sabia que Alexandria era apenas uma referência comum entre tantas referências comuns que construímos. Mas Luísa não sabia se eu brincava ou falava sério e queria arriscar ou simplesmente não queria, a não ser por alguns momentos, considerar minha proposta de fuga. E desligava antes de mim, não sem antes dizer alguma obscenidade, o que sempre despertava meu desejo,
tão grande quanto a impossibilidade de satisfazê-lo naquele instante. Não porque Luísa fosse tão bonita, mas porque era minha mulher”.
(Maria Adelaide Amaral in: Luísa (Quase uma história de amor). Ed. Globo, p. 119)
E assim segue em acordo invisível e prazeiroso..
ResponderExcluirbeijo Vanessa.
Nestas horas gostaria de chamar Luíza!
ResponderExcluirAgora você verdadeiramente me impressionou.
ResponderExcluirA frase em negrito é de uma argúcia trans-lúcida.
Beijo
Eu queria arriscar...ou não... adoro seu blog!
ResponderExcluirAdorei o texto e seu blog.Estou seguindo-o.
ResponderExcluirQuando tiver um tempo, entre no meu blog, deixe um comentário, e se gostar, siga-o. Estou deixando um link do seu espaço lá.
Parabéns pelo ótimo trabalho!
Atenciosamente. Adriano MB.
...desejo, tão grande quanto a impossibilidade de satisfazê-lo naquele instante...
ResponderExcluirIntenso!
Quanto mais impossível, mais desejável.
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